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Greve no SEF com adesão superior a 87%

Sindicato dos Trabalhadores do SEF considera a paralisação "um êxito" em termos de adesão

No documento, a presidente do SINSEF, Manuela Niza, assinala que “a base da luta dos trabalhadores do SEF não estão apenas "aumentos salariais", mas "melhores condições e maior dignificação das carreiras não policiais”. O sindicato destaca ainda a “absurda situação de a Lei Orgânica do serviço fazer menção a uma carreira já extinta e contemplar apenas a carreira profissional dos funcionários de foro policial, deixando de fora de fora todos os outros trabalhadores”.

A greve dos trabalhadores do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) registou nos últimos dois dias uma adesão superior a 87% e obrigou ao encerramento dos postos de atendimento em Lisboa, Porto e Coimbra. A informação foi divulgada esta sexta-feira pelo sindicato, em comunicado.

“O SINSEF (Sindicato dos Trabalhadores do SEF) considera a greve um êxito retumbante em termos de adesão. Com tal participação nestes dois dias de luta inédita no Serviço fica bem demonstrado o descontentamento quase unânime face às condições de trabalho dos funcionários do SEF.”

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“A principal reivindicação relaciona-se com a reativação da Carreira de Apoio à Fiscalização e Investigação, extinta em 2008, e que colocou o SEF na situação de ser o único serviço de segurança com uma componente de cerca de 50% de atividade não policial sem uma carreira específica e especial que contemple estes funcionários.”

Estes mesmos funcionários do SEF deram já entrada na Provedoria de Justiça de um pedido de inconstitucionalidades da Lei Orgânica, aguardando-se decisão.

Além da reposição da carreira de apoio à investigação e fiscalização, o SINSEF exige também, com a paralisação de dois dias, a extensão da medicina de trabalho a todos os funcionários.

Com esta greve, os trabalhadores dizem pretender “tornar o SEF mais eficaz, num momento particularmente exigente pelo retorno de concessão dos chamados Vistos Gold e maior pressão de pedidos de asilo decorrente do aumento dos fluxos migratórios em toda a Europa”.

“O SINSEF espera agora que a direção do SEF e a tutela tenham tomado consciência da força destes elementos e que deem finalmente respostas às justas reivindicações destes trabalhadores.”,

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