À semelhança do primeiro-ministro, a TAP já reagiu à marcação de 10 dias de greve na TAP, entre 1 e 10 de maio, condenando a decisão do Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil. A empresa teme «danos irreparáveis».
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TVI«A direção do sindicato dos pilotos e o seu assessor revelaram-se totalmente insensíveis aos apelos de bom senso conduzindo os associados para um caminho perigoso que poderá provocar danos irreparáveis à TAP e à economia nacional, em especial no turismo»
«Inexplicavelmente, apenas três meses decorridos, anuncia o início de um longo período de desestabilização laboral»
Também o primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, advertiu já que a paralisação «pode pôr em causa o futuro da empresa» e «choca» com o entendimento alcançado recentemente. O ministro da Economia, Pires de Lima, ficou «surpreendido» com a decisão do sindicato e espera que os pilotos reconsiderem.
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A decisão do SPAC foi tomada esta terça-feira em assembleia, que contou com a participação de cerca de 500 pilotos da TAP, que mandataram a direção do seu sindicato para emitir um pré-aviso de greve dentro de um dia.
Os pilotos manifestam a sua «disponibilidade para desconvocar a greve no exato momento em que sejam assegurados de forma inequívoca os direitos» que consideram não estar a ser respeitados.
O Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil convocou as assembleias de pilotos por considerar que as negociações com a TAP e a PGA sobre os acordos de empresa entraram num impasse.
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