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Exportações para o Japão disparam quase 70%

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Saldo positivo alcançado pela primeira vez

As exportações portuguesas para o Japão dispararam quase 70% no ano passado. Pela primeira vez, houve um saldo positivo, de 40.139 milhões de ienes (366,9 milhões de euros), mais 69,54% face a 2010, revelam dados da World Trade Atlas.

Carros «voam» até à terceira economia mundial

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Há dois anos, Portugal vendeu ao Japão produtos avaliados em 23.675 milhões de ienes (216,4 milhões de euros) e no ano seguinte mais de 366 milhões de euros, «tendo as exportações [portuguesas] registado, assim, pela primeira vez, um saldo positivo», constatou o embaixador de Portugal no Japão, José de Freitas Ferraz, em declarações à agência Lusa.

«Saliente-se o aumento exponencial dos veículos automóveis, que se tornaram na nossa primeira exportação para o Japão, crescendo 435,94 por cento entre 2010 e 2011».

No ano passado, Portugal vendeu à terceira economia mundial automóveis num total de 9.928 milhões de ienes (90,6 milhões de euros).

José de Freitas Ferraz salientou que o «Japão continua a ser dos mercados mais relevantes na Ásia com um enorme potencial de crescimento para diversificar as nossas exportações».

«É um mercado maduro, com 126 milhões de consumidores que dispõem de um PIB [Produto Interno Bruto] per capita equivalente ao alemão e uma distribuição muito equitativa do rendimento. Essa vasta classe média tem um enorme poder de compra, como é patente para qualquer pessoa que visite Tóquio».

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O que mais compramos ao Japão?

No campo das importações, Portugal comprou ao Japão, em 2011, produtos avaliados em 37.252 milhões de ienes (340,6 milhões de euros), o que representa uma queda de 9,94% em relação a 2010.

Entre os produtos japoneses que Portugal mais adquiriu no ano passado encontram-se partes e acessórios, num total de 10.335 milhões de ienes (94,4 milhões de euros), mais 15,27 por cento face a 2010, e também automóveis, cujas importações ascenderam a 3.951 milhões de ienes (36 milhões de euros), o que representa um forte decréscimo de 47,59% em relação ao ano anterior.

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