A Confederação do Comércio e Serviços de Portugal (CCP) está convicta de que o aumento do IVA em 2% para os 23% vai ter efeitos negativos no consumo, na evasão fiscal e no agravamento da competitividade da economia portuguesa
João Vieira Lopes esperava «maior ambição na consolidação orçamental pela redução da despesa», segundo uma declaração escrita que enviou à agência Lusa.
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Esta «falta de ambição na despesa levou a um novo agravamento da carga fiscal, em particular através do IVA, com efeitos negativos no consumo, na evasão fiscal e no agravamento da competitividade, em particular das regiões transfronteiriças».
Além disso, «as medidas transversais anunciadas não preconizam uma reforma de fundo da administração pública, tal como era esperada e inadiável».
Sobre a entrada em vigor do Código Contributivo em Janeiro do ano que vem, o presidente da CCP não tem dúvidas de que «vai sobrecarregar ainda mais as empresas, com o alargamento da base de incidência das contribuições para a Segurança Social».
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