O director do FMI diz que a inflação na China é um motivo de «preocupação», mas que está «sob controlo».
«Não espero que fique fora de controlo», apesar de, em Março, ter sido atingido um máximo de quase três anos. Dominique Strauss-Kahn falava ainda no sábado em Washington, onde estão a decorrer as reuniões de Primavera do Fundo Monetário Internacional.
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O chefe da missão do FMI na China, Nigel Chalk, disse na mesma conferência de imprensa que a inflação chinesa deve ficar este ano próxima da meta oficial dos 4%.
«Nós vimos o crescimento do crédito desacelerar no primeiro trimestre». Se este indicador «continuar essa trajectória, a inflação vai cair».
Os preços dispararam 5,4% em Março, impulsionados pelo aumento de 11,7% do preço dos alimentos e pelo crescimento exponencial do mercado imobiliário. Este é o valor mais alto desde Julho de 2008, o mês anterior aos Jogos Olímpicos de Pequim.
O banco central chinês tem estado a restringir o crédito naquele país, através do aumento das exigências de reservas bancárias e das taxas de juros de modo a evitar uma inflação demasiado alta.
Os líderes chineses receiam que o aumento dos preços seja
catalisador de protestos sociais. Este foi, aliás, um dos motivos para os protestos a favor da democracia na praça de Tiananmen, em 1989.
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