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O primeiro-ministro grego usou de um tom desafiador no discurso aos deputados, no parlamento helénico. Alexis Tsipras garantiu que no próximo domingo, quer os paceiros gostem ou não, terá lugar o referendo.
“O jogo do resgate chegou ao fim e a Grécia fez um esforço honesto para negociar”.
“Não vamos pedir permissão a Schäuble ou a Dijessbloem para proteger a democracia na terra que a viu nascer”.
Tsipras acusou ainda os credores de levarem a cabo uma propaganda de medo: “Ontem chantagearam-nos com a falta de liquidez, hoje usam o medo da fuga de depósitos”.
“O nosso único medo é o próprio medo”.
“Não nos pediram para aceitar, pediram-nos para renunciarmos à nossa dignidade política; pediram-nos para atacar os pensionistas e os assalariados”.
“No referendo não é bem o acordo que vai ser decidido, é o destino do nosso país ao continuar no euro”.
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O Eurogrupo rejeitou o pedido grego para que fosse estendido por mais um mês o programa de resgate financeiro ao país. Recorde-se que termina na próxima terça-feira o prazo limite para Atenas pagar 1,6 mil milhões de euros ao Fundo Monetário Internacional.
No final da reunião, Varoufakis disse que "este é um dia triste para a Europa".
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