Ao todo, cinco países europeus estão sujeitos a ajuda internacional.
Nas últimas horas, dois países apresentaram pedidos formais de resgate financeiro: a Espanha, que já se sabia, mas cujo pedido foi oficializado esta segunda-feira; e o
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Chipre, que também tinha já anunciado precisar de um resgate, e que hoje foi claro ao garantir que sem ajuda europeia o seu sistema bancário entrará em colapso.
Só a banca cipriota precisará de 4 mil milhões de euros, segundo dados avançados pela Fitch: mais de 20% do PIB do país.
Passam a ser assim cinco os países intervencionados desde o início da crise das dívidas soberanas, há dois anos: Chipre, Espanha, Portugal, Grécia e Irlanda.
A Espanha entregou formalmente o seu pedido de ajuda esta manhã; a carta é assinada pelo ministro das Finanças, mas não menciona um valor concreto.
Na Grécia, o ministro das Finanças que ocupa um lugar decisivo não chegou sequer a tomar posse e renunciou ao cargo, alegando motivos de saúde. Foi internado com fortes problemas de estômago durante o fim-de-semana. Vasilios Rapanos enviou uma carta de resignação, depois de ter passado vários dias hospitalizado.
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