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Cavaco não quer poder de veto para o BCE

Presidente diz que essa é uma forma de «reforço dos egoísmos nacionais»

O Presidente da República criticou a possibilidade de o Banco Central Europeu (BCE) aprovar o poder de veto e apelou ao seu presidente, Mario Draghi, para que não receie tomar decisões por maioria, de forma a defender o euro.

Falando no sábado à noite em Vilamoura, no jantar de encerramento do 6.º torneio de golfe «Taça Portugal Solidário», Cavaco Silva aludiu à possibilidade de haver vetos nas votações do BCE como uma manifestação de «reforço dos egoísmos nacionais», que disse estar a verificar-se na zona euro.

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«Espero que o senhor Draghi dê um contributo para atenuar esta tendência e que o Conselho Geral do BCE não receie tomar decisões por maioria, tal como é estabelecido nos tratados, por forma a que o Banco tome as decisões que são necessárias para defender a moeda mundial que é o euro», vincou.

Cavaco Silva sublinhou que «em nenhuma parte» do Tratado da União Europeia se atribui o poder de veto a qualquer membro do Conselho do BCE.

O Presidente da República assegurou que, ao contrário do que acontece na Europa, em Portugal se têm vindo a reforçar os espaços de solidariedade.

«Congratulo-me por Portugal, neste domínio, avançar ao arrepio do que se passa na maioria dos países da zona euro, em que o valor da solidariedade parece estar em declínio, ao mesmo tempo que se reforçam os egoísmos nacionais», disse.

O Presidente sublinhou que o 6.º torneio de golfe «Taça Portugal Solidário» é uma expressão do movimento de solidariedade «que se tem vindo a reforçar em Portugal».

O torneio teve como objetivo solidário a compra de equipamento para o serviço de cardiologia do Hospital de Santa Marta, tendo recolhido um total de cerca de 55 mil euros para essa causa.

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