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FMI: «Grécia e outros países deviam seguir exemplo da Letónia»

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Lagarde exorta líderes políticos gregos a aceitarem reformas

A Grécia e outros países confrontados com a crise da dívida deviam inspirar-se no programa de reformas aplicado pela Letónia, considerou esta terça-feira a diretora-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI).

«É importante que outros países se inspirem na Letónia. O programa posto em prática foi um sucesso», disse Christine Lagarde em entrevista ao diário sueco Svenska Dagbladet.

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«Um ponto essencial é que a classe política se aproprie do programa de reformas. E neste caso compreendeu a necessidade de reformas estruturais e adotou numerosas decisões corajosas», disse, citada pela Lusa.

«Uma outra lição é que as reduções orçamentais devem ser feitas desde o início», caso contrário as reformas arriscam-se a «fatigar a população» e a enfrentarem «muitas dificuldades» de concretização, precisou.

Lagarde exortou os líderes políticos gregos a aceitarem as reformas. «Para a Grécia, é importante que os políticos aceitem o programa de reforma, e o assumam. Na Letónia as reformas registam um amplo apoio. É necessário para que tudo funcione», afirmou.

Em dezembro de 2008 o FMI negociou com Riga, capital da antiga república soviética do Báltico com dois milhões de habitantes, um plano de resgate de 7,5 mil milhões de euros.

A crise económica mundial arrastou o país para uma profunda recessão, a mais intensa registada no espaço da União Europeia. Entre 2008 e 2009, o PIB do país recuou cerca de 25 por cento.

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Associado a diversas e duras medidas de austeridade, o plano de resgate permitiu o regresso do crescimento a partir de 2011, com 5,5 por cento.

O desemprego permanece elevado e no primeiro trimestre de 2012 rondava os 16,3 por cento, um aumento de 1,3 por cento em relação ao último trimestre de 2011.

O plano, com um prazo de três anos, terminou em dezembro de 2011, mas a Letónia ainda continua a pagar os empréstimos contraídos junto do FMI.

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