O Estado prepara-se para ter um papel decisivo na resolução da crise no BES, no contexto da União Bancária Europeia, avança o jornal «Público», esta sexta-feira. A decisão poderá ser mesmo tomada, na sequência dos prejuízos históricos que o banco apresentou na passada quarta-feira, de 3,6 mil milhões de euros.
Com os analistas a estimarem as necessidades de financiamento do BES entre 3000 e 4000 milhões de euros, as cotações a caírem a pique e os clientes do banco a darem sinais de inquietação, aumenta a pressão para que a gestão encontre um desfecho rápido para estabilizar o banco, escreve o mesmo jornal.
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Recorde-se que esta hipótese já tinha sido afastada por Passos Coelho e também por Maria Luís Albuquerque. No entanto, as declarações dos governantes poderão ter que ser revistas.
Já começou a auditoria dos reguladores às contas do BES
BES com prejuízos de 3,6 mil milhões no primeiro semestre
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