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Operação de troca de dívida foi feita com «sucesso»

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Secretário de Estado diz que esta operação dá ao Governo «conforto e confiança» de que o regresso aos mercados é «contínuo e gradual»

O secretário de Estado das Finanças considerou «um sucesso» a operação de troca de dívida feita esta terça-feira, afirmando que a mesma dá ao Governo «conforto e confiança» de que o regresso aos mercados é «contínuo e gradual».

«A operação [de troca de dívida] é uma operação com sucesso, que nos dá conforto e confiança no sentido de que o regresso aos mercados é um regresso contínuo e gradual», afirmou Manuel Rodrigues, numa conferência de imprensa conjunta com o secretário de Estado das Comunicações, Sérgio Monteiro.

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O secretário de Estado das Finanças disse ainda que a «operação de troca de dívida totaliza cerca de 6 mil milhões de euros, quase 4% do PIB nacional».

Portugal conseguiu «empurrar» para 2017 e 2018 cerca de 6,64 mil milhões de euros de dívida que tinha de pagar originalmente em 2014 e 2015, numa operação de troca de dívida hoje realizada pelo IGCP.

A Agência para a Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública - IGCP recomprou 837 milhões de euros da linha de obrigações que vencia em junho do próximo ano e 1,64 mil milhões de euros da dívida que vencia em outubro do próximo ano, num total de cerca de 2,5 mil milhões de euros.

Da linha de obrigações que vencia em outubro de 2015 foram recomprados 4,16 mil milhões de euros.

Em troca, o Governo colocou 2,68 mil milhões de euros na linha de obrigações que vence em outubro de 2017, e mais 3,97 mil milhões de euros na linha que vence em junho de 2018.

Portugal tinha cerca de 27 mil milhões de euros para pagar em 2014 e 2015 só em dívida de médio e longo prazo, e acaba por reduzir para menos de 21 mil milhões de euros.

Com esta operação, no próximo ano, quando termina o atual programa de resgate da troika e se espera que Portugal regresse aos mercados para financiar a dívida de médio e longo prazo de forma mais assídua, depois de duas operações realizadas este ano em que testou os mercados, Portugal fica com menos cerca de dois mil milhões de euros para pagar.

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