O primeiro-ministro encerrou a conferência «Quadro Estratégico Europeu 2014-2020», onde estiveram mais quatro ministros, com uma mensagem de esperança, mas também de desconfiança. Sem saber como vão ser distribuídos os fundos europeus nos próximos anos, Pedro Passos Coelho apenas espera que sejam utilizados de forma exemplar.
«Não podemos desperdiçar um dos elementos mais relevantes para o investimento do país, que são os fundos comunitários para os próximos sete anos. O crescimento sustentável está ao nosso alcance, logo uma melhor qualidade de vida para os portugueses», referiu, deixando pistas para o futuro:
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«Queremos crescer nos próximos anos acima da media dos últimos doze. E nos últimos doze anos não faltaram fundos, mas resultados e sustentabilidade. Temos de lançar o futuro com bases mais realistas e mais sólidas. É isso que os portugueses esperam de todos nós», frisou.
E Passos Coelho não foi mais longe. Recordou que esta é uma «fase decisiva das negociações tendo em vista o quadro estratégico plurianual» e essa não é uma negociação fácil: «Este é o momento de aguardar que o presidente do Conselho Europeu realize a aproximação entre 27 democracias, o que deverá acontecer muito em breve».
O primeiro-ministro advoga que o novo QREN deve dar «prioridade às empresas, nomeadamente às Pequenas e Médias Empresas», sendo que o emprego é outro «desígnio central».
«A recuperação da nossa economia depende do investimento que poder ser feito, os bancos devem estar bem capitalizados para cumprirem a sua missão de dar liquidez à economia», realçou, apontando para a recuperação económica do país.
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