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Troika: CDS contra novo agravamento de impostos

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Deputado transmitiu aos elementos do FMI, CE e BCE que política fiscal já prevista é a que deve continuar a ser seguida

O CDS-PP disse esta terça-feira que reafirmou junto da troika a sua oposição a um novo agravamento dos impostos, posição transmitida na reunião dos líderes da missão com os deputados da comissão parlamentar que acompanha o programa.

De acordo com o deputado democrata-cristão Adolfo Mesquita Nunes, foi transmitido à troika que a política fiscal já prevista é a que deve continuar a ser seguida e que os impostos não podem ser novamente agravados, numa altura em que o Governo procura alternativas para compensar os cortes dos subsídios de férias e de natal aos funcionários públicos e pensionistas, que o Tribunal Constitucional considerou inconstitucional, e que para o próximo ano não podem ser aplicados, pelo menos na atual fórmula.

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«O CDS disse à troika que não é possível e não há espaço para alterar do ponto de vista do agravamento das condições fiscais aquilo que está já previsto no memorando, isto é, o CDS reafirmou aquilo que tem dito sempre, que a política fiscal que está prevista no memorando é a política que deve ser seguida, não pode ser agravada», afirmou Adolfo Mesquita Nunes.

O deputado que representou o CDS-PP na reunião com os chefes da missão da troika - Abebe Selassie do Fundo Monetário Internacional; Jürgen Kröger da Comissão Europeia; Rasmus Rüffer do Banco Central Europeu -, e que ainda contou com a presença dos representantes permanentes em Portugal - Martin Hallet pela CE, e Albert Jaeger pelo FMI - disse que o partido ainda expressou os esforços do Governo para reduzir a despesa.

«As dificuldades sentidas pelo Governo no cumprimento dos limites do défice não podem fazer esquecer o comportamento exemplar da redução da despesa e o comportamento exemplar dos empresários portugueses que estão a conseguir tornar a nossa balança de pagamentos menos desajustada», disse ainda o deputado, daquilo que terá transmitido à troika.

Já Miguel Frasquilho, do PSD, disse aos jornalistas, no final do mesmo encontro, que a troika mostrou-se disponível para «flexibilizar» o programa de resgate.

A procura de medidas alternativas para substituir os cortes nos subsídios e a «evidência» do agravamento da crise e do desemprego foram outros temas debatidos na reunião que durou pouco mais de uma hora.

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