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Quanto custa alugar um monumento como o Panteão Nacional?

Regulamento em vigor desde 2014 inclui uma tabela de preços. Aluguer pode ir dos 50 aos 40.000 euros, dependendo do espaço e do evento/atividade em causa

É possível, sim, alugar monumentos e espaços culturais do Estado, para determinadas finalidades. Mas o jantar da Web Summit no Panteão Nacional causou polémica. Certo é que existe um regulamento aprovado em 2014, que inclui uma tabela de preços e permite o aluguer desde que com a salvaguarda "da dignidade" dos locais. Os preços vão dos 50 aos 40.000 euros consoante o evento ou atividade em causa.

O regulamento abrange espaços de 23 instituições da Direção Geral do Património Cultural (DGPC). Há quatro conventos/mosteiros, uma casa-museu, 14 museus nacionais, dois palácios, a Torre de Belém e o Panteão Nacional).

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Para o Panteão Nacional, utilizar o corpo central do edifício - sob a cúpula -, para fins comerciais,custa 5.000 euros. Já a cedência do adro para um acontecimento cultura fica em 1.500 euros.

No caso de jantares, o preço varia entre os 1.500 €, no coro alto do Panteão, e os 3.000 euros, no corpo central.

O Panteão tem também disponíveis a sala sul e o terraço, com preços entre os 750 euros (eventos culturais na sala sul) e os 5.000 euros (evento comercial no terraço).

Veja também:De quem é a responsabilidade pelo jantar da Web Summit no Panteão Nacional? 

Outros monumentos e preços

O valor mais baixo na tabela do regulamento é de 50 euros, pela utilização da sala de formação ou pelo laboratório do Museu Monográfico de Conímbriga.

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O mais elevado - 40.000 euros - é pelo aluguer dos claustros do Mosteiro dos Jerónimos, em Lisboa.

O despacho inclui ainda os preçários de utilização dos museus da Música, de Arte Popular, do Chiado, de Arqueologia, de Arte Antiga, de Etnologia, Azulejo, Traje, Teatro e Dança, Coches, da Casa-Museu Dr. Anastácio Gonçalves e do Palácio da Ajuda, em Lisboa, e dos museus Machado de Castro, em Coimbra, Grão Vasco, em Viseu, e Soares dos Reis, no Porto, do Convento de Cristo, em Tomar, dos mosteiros de Alcobaça e da Batalha, e do Palácio Nacional de Mafra.

Este regulamento, que pode consultar em baixo, bem como os preços de aluguer, prevê então a possibilidade de realização de outras atividades, além das visitas habituais aos monumentos e espaços culturais, desde que "compatíveis com os seus valores histórico/patrimoniais".

 

Regulamento da utilização de espaços culturais by VanessaCruz on Scribd

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No passado mês de maio, o Museu Nacional dos Coches, em Lisboa, acolheu o VExpo 2017 – Salão Internacional do Veículo Elétrico, Híbrido e da Mobilidade Inteligente, com automóveis no meio da exposição permanente.

Na altura, o presidente do Conselho Internacional de Museus - ICOM Europa, Luís Raposo, entre outras personalidades do setor, considerou "altamente imprópria" a apresentação de automóveis junto de viaturas históricas, numa exposição comercial.

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