A Grécia tem até 2021 para pagar aos parceiros europeus e ao Fundo Monetário Internacional (FMI) os 110 mil milhões de euros que está a receber emprestados. A nova data representa um alargamento de seis anos, já que até agora se previa a devolução até 2015.
O anúncio foi feito pelo ministro das Finanças grego, George Papaconstatinou, para quem esta é uma «decisão muito importante, porque abre caminho para regressarmos ao mercado antes do esperado».
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Em troca pela extensão do prazo, a Grécia terá de pagar taxas de juro mais elevadas, entre 5,5% e 5,8%, em vez dos inicialmente acordados 5,2%, avança a Reuters.
O acordo foi feito na reunião de domingo entre os ministros das Finanças europeus, em Bruxelas, onde foi também aprovado um pacote de 85 mil milhões para ajudar a Irlanda, mas carece ainda de aprovação formal, que só deverá receber depois de os Parlamentos dos parceiros aprovarem a medida. O alargamento será então oficializado nas próximas reuniões do Eurogupo e do Ecofin, nos dias 6 e 7 de Dezembro.
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