Notícia atualizada às 14h45 com declarações de Merkel
Mealheiro vazio na Grécia. O país terá dificuldades críticas de liquidez a partir de junho, arriscando-se fortemente a não ter dinheiro para pagar salários e pensões a partir desse mês.
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É o que avança o jornal grego «Atenas Ta Nea», citando um documento enviado pelo presidente da República aos partidos políticos dá conta das dificuldades nesse sentido, caso a Grécia não receba a próxima tranche de ajuda financeira internacional. Depois de ter recebido parte da última tranche, a Alemanha ameaçou fechar a torneira.
«É possível que o governo não possa pagar salários e pensões desde o início de junho porque a tranche de maio sofreu um corte de 1.000 milhões de euros e porque a coleta de impostos foi mais baixa do que a que estava prevista no orçamento», escreve o diário helénico, citado pela Lusa.
A informação sobre as contas do Estado foi apresentada pelo presidente da República, Carolos Papoulias, aos líderes dos partidos políticos no domingo, durante as negociações para a formação de governo de unidade que decorrem na capital grega.
Os Estados-membros da União Europeia opõem-se a continuar a pagar os empréstimos enquanto o país não conseguir consenso na formação do novo governo saído das eleições. E ainda não há fumo branco à vista.
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Apesar de o presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, ter dito na semana passada que os clubes que não respeitam as regras devem sair, Bruxelas veio hoje assegurar que quer a Grécia no euro.
Mas o tempo urge e o Nobel da Economia, Paul Krugman, antecipa até que o país saia do euro já no próximo mês.
Da Alemanha, que tem feito pressão sobre a Grécia, surge agora a garantia de Angela Merkel de que «o melhor» para o país é ficar na Zona Euro. «Devemos fazer tudo para ajudá-la a regressar ao crescimento».
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