A Sonae garantiu, esta quarta-eira não ter sofrido qualquer impacto no âmbito da situação do Banco Espírito Santo (BES), mantendo uma relação com o designado Novo Banco, que funciona como apoio para várias lojas, disse fonte oficial do grupo.
«A Sonae não tem nenhum tipo de relacionamento de risco com o universo do Grupo Espírito Santo», afirmou à Lusa fonte oficial da Sonae, antes de acrescentar que o Novo Banco é «banco de apoio» para várias lojas do grupo e que as relações operacionais têm-se mantido com normalidade.
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A mesma fonte do grupo liderado por Paulo Azevedo assegurou que a Sonae tem «as melhores relações com o Novo Banco do ponto de vista de operação».
Ainda assim, da perspetiva macroeconómica, a situação do BES «abala a economia como um todo» e gera preocupação a qualquer agente económico, ressalvou.
A Sonae anunciou esta quarta-feira que os resultados líquidos do grupo passaram de 15 para 52 milhões de euros até junho, mais do que triplicando face ao primeiro semestre de 2013, revelou hoje o grupo, que registou um aumento de 4,7% no volume de negócios.
Em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a Sonae revelou que o volume de negócios durante os primeiros seis meses de 2014 foi de 2,306 mil milhões de euros, tendo o EBITDA (lucros antes de juros, impostos, amortizações e depreciações) sofrido uma redução de 5,7% para 172 milhões de euros.
As vendas do grupo liderado por Paulo Azevedo cresceram 5,6% só no segundo trimestre, com destaque para o setor do retalho especializado, no qual a Sonae SR viu o volume de negócios subir 11,9% entre janeiro e junho.
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