Mais de metade da electricidade consumida em Portugal, em Abril, foi comprada no mercado liberalizado, a maior parte à EDP, mas com a eléctrica portuguesa a ter mais concorrência dos comercializadores espanhóis.
«O consumo anualizado no final de Abril, relativo aos clientes no mercado liberalizado, representou cerca de 50% do consumo global (mercado regulado e mercado liberalizado considerados conjuntamente) face aos cerca de 17%» do mesmo mês de 2009, indicam os dados mais recentes da Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE). Fonte oficial da entidade, no entanto, especificou que se trata de 50,2% do consumo total, ou seja mais de metade.
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Actualmente estão no mercado liberalizado mais de 305 mil clientes. Apesar de serem na sua grande maioria domésticos, a maior parte do consumo pertence a empresas e grandes clientes industriais.
Em número de clientes, a EDP Comercial detém uma quota de mercado de 91,5% mas em consumo a percentagem cai para pouco mais de metade: 54% dos fornecimentos em mercado liberalizado. Em Abril de 2009, a eléctrica portuguesa detinha mais de 65% da quota do mercado livre.
«Durante Abril a Iberdrola - considerando a agregação das suas duas carteiras de comercialização - manteve-se como segundo operador do mercado em consumo abastecido (20,5%), seguido de perto pela Endesa (18%), indicam os dados da ERSE.
A Unión Fenosa detém em Abril uma quota de 4,2% dos consumos, enquanto a portuguesa Galp e a EGL mantiveram valores residuais. Em Março verificou-se a entrada de um novo comercializador, a Fortia, que manteve uma quota de 2,5%.
Por sectores verifica-se que 91% de toda a electricidade fornecida em Portugal, quer a grandes consumidores quer a clientes industriais, foi comprada no mercado liberalizado, percentagem que desce para 42% na categoria pequenos negócios e para 9% dos domésticos.
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