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Resultado da 5ª avaliação da troika «depende da imaginação»

Marcelo Rebelo de Sousa considera que Governo não deve pedir mais tempo nem mais dinheiro

O professor Marcelo Rebelo de Sousa considerou esta terça-feira que depende da imaginação o resultado da quinta avaliação da «troika» a Portugal, defendendo que o Governo não deve pedir mais tempo nem dinheiro aos técnicos internacionais.

De acordo com Marcelo Rebelo de Sousa, esta quinta avaliação pode ser uma de duas situações (mais austeridade ou mais tempo) e falou de formas «imaginativas».

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«Pode não ser mais austeridade e, por exemplo mais dinheiro. Mais dinheiro pode ser, de uma forma simples, permitir ao Governo que possa utilizar instrumentos para diminuir o défice do Orçamento de Estado», disse, citado pela Lusa.

«Perder tempo, não quer dizer necessariamente alongar a duração do acordo pode ser, por exemplo, maleabilizar as metas do défice. A imaginação humana, quer a portuguesa, quer a europeia é ilimitada», sublinhou.

Para o professor, se a «troika» entender em conjunto com o Governo que é necessário, «haverá fórmula de encontrar mais tempo, ou mais dinheiro».

«Nós merecemos porque estamos melhor do que a Grécia, melhor que a Espanha e provavelmente melhor que a Itália», afirmou, em declarações aos jornalistas em Castelo de Vide (Portalegre), à margem da conferência que proferiu na Universidade de Verão do PSD, subordinada ao tema «Os novos e os velhos actores políticos na Democracia do séc XXI».

Marcelo Rebelo de Sousa defendeu ainda que, caso fosse membro do Governo, «não pedia coisa nenhuma» à «troika» porque «pedinchar é a pior coisa que se pode fazer» para conseguir os seus objetivos.

«Se eu fosse ao Governo não pedia coisa nenhuma, dá sempre péssima impressão, estar a pedinchar é a pior coisa que se pode fazer para conseguir alguma coisa. Deixar à troika que é constituída por gente inteligente, o perceber o que é preciso fazer se for preciso fazer», disse.

Uma delegação da «troika» (com representantes da União Europeia, Fundo Monetário Internacional e Banco Central Europeu) começa hoje a quinta revisão do programa de assistência a Portugal, cujos principais temas serão o défice de 2012 e a preparação da proposta de Orçamento do Estado para 2013.

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