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Schulz apela à união dos europeus para enfrentar desafios

Presidente do Parlamento Europeu define integração de Portugal na União Europeia como "mutuamente enriquecedora"

Martin Schulz criticou governos como o da Polónia e Hungria por pedirem mais nação e menos Europa, sublinhando que só a cooperação europeia permitirá encontrar soluções para desafios globais. O presidente do PE elogiou em contrapartida Portugal e os portugueses, afirmando que, apesar das dificuldades e sacrifícios que enfrentaram nos últimos anos, "não viraram as costas à Europa", "compreenderam que juntos somos mais fortes" e demonstraram dessa forma que são "verdadeiros europeus".

O presidente do Parlamento Europeu, Martin Schulz, definiu esta sexta-feira a integração de Portugal na União Europeia como "mutuamente enriquecedora" e apelou à união dos europeus face aos desafios económicos, migratórios e de segurança que a Europa enfrenta.

"Precisamos de uma Europa melhor", disse Schulz, citado pela Lusa, que discursava na cerimónia de comemoração dos 30 anos de integração de Portugal na UE.

"Temos de manter-nos juntos para transformar a frágil recuperação na criação de emprego, (...) para proteger o espaço de livre circulação dos que o querem destruir, (..) para enfrentar a ameaça terrorista na nossa vizinhança imediata que representa o ISIS, (...) e para ajudar os refugiados que fogem da violência bárbara", acrescentou o socialista alemão.

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"A Europa precisa certamente de ajustamentos e alterações. Aqueles que dizem aos seus povos que precisam de menos União Europeia e de mais renacionalização - como os governos da Hungria e da Polónia - negam o facto de que os desafios globais não podem ser resolvidos pelos Estados sozinhos. O que é necessário é cooperação europeia", disse.

Na cerimónia do 30.º aniversário da entrada em vigor do Tratado de Adesão de Portugal às Comunidades Europeias, no Mosteiro dos Jerónimos, em Lisboa, onde o Tratado foi assinado a 12 de junho de 1985, entrando em vigor a 01 de janeiro de 1986.

Depois de uma atuação da Orquestra Clássica Metropolitana, discursaram, além de Martin Schulz, o Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, o primeiro-ministro, António Costa, e o ex-presidente da Comissão Europeia e ex-primeiro-ministro português José Manuel Durão Barroso.

Entre os convidados figuravam o ex-presidente Jorge Sampaio, o ex-Alto Comissário da ONU para os Refugiados e ex-primeiro-ministro português, António Guterres, o comissário europeu para a Ciência, Carlos Moedas, e vários atuais ou antigos eurodeputados portugueses.

 

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