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Acionistas reúnem para decidir venda da PT Portugal

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AG tinha sido suspensa a 12 de janeiro para que os acionistas pudessem obter mais informação, nomeadamente pareceres jurídicos sobre fusão com Oi

Os acionistas da PT SGPS retomam a assembleia-geral para decidir a venda da PT Portugal à Altice, suspensa a 12 de janeiro para obterem mais informação, nomeadamente pareceres jurídicos sobre a fusão com a Oi. Esta manhã as ações da cotada valorizavam quase 11% na Bolsa de Lisboa, com os títulos a cotar a 0,71 euros. Recorde-se que esta semana as ações da PT SGPS chegaram a valer apenas 58 cêntimos. Nestes 10 dias que separaram as duas assembleias-gerais, muita informação foi divulgada pela administração da PT SGPS, entre ela os pareceres jurídicos sobre a fusão com a Oi, alguns deles considerando que a operadora brasileira não pode vender o «ativo PT» à luz dos contratos existentes e sugerindo a realização de uma nova reunião para eventual alteração dos contratos realizados. Ficou também a saber-se que o presidente da mesa da AG da PT SGPS, António Menezes Cordeiro, considera que os acionistas «têm tudo a ganhar» com a resolução da fusão e que a PT pode voltar à precisa posição em que estava antes da conclusão do contrato, recuperando a PT Portugal e devolvendo as ações que recebeu em troca. Apesar da informação divulgada pela administração da PT SGSP, a Comissão do Mercado dos Valores Mobiliários sublinha que «há aspetos ainda a carecer de clarificação e pede mais informação, sobretudo depois da PriceWaterhouse Coopers ter justificado o atraso no relatório sobre as aplicações financeiras da PT na Rioforte com «dificuldade de acesso a elementos relevantes» que nunca chegou a obter. A CMVM conclui que «por indicação» do Conselho de Administração da PT SGPS «foram excluídos do relatório quaisquer juízos jurídicos sobre a atuação dos membros dos órgãos sociais», ou seja, Conselho de Administração, Comissão Executiva e Comissão de Auditoria. Dias atribulados que culminaram com a Oi a anunciar que vai avançar com um processo judicial contra o ex-presidente da PT SGPS Henrique Granadeiro por prestar informação falsa ao regulador e aos acionistas, com Menezes Cordeiro a querer a reversão da fusão e o ministro da Economia, António Pires de Lima, a defender que a empresa «merece ter acionistas que a valorizem e lhe deem estabilidade quanto antes». Uma fonte próxima da Oi disse à Lusa que a operadora brasileira está convicta de que os acionistas da PT SGPS vão tomar uma decisão relativamente à venda da PT. «É convicção profunda da Oi e de outros acionistas de referência que será tomada uma decisão» na AG de acionistas, adiantou a mesma fonte próxima da Oi. Ao longo da semana, o Sindicato dos Trabalhadores do Grupo PT pediu mais um adiamento da reunião magna e o fim da fusão com a operadora brasileira Oi. Em resposta, a PT SGPS disse em comunicado que mantém a AG e está disponível para cumprir esta quinta-feira os seus deveres fiduciários.

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