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AIA revê em alta ligeira a procura de petróleo para 2014

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No relatório mensal, a instituição estima um consumo médio de 92,8 milhões de barris por dia

A Agência Internacional de Energia (AIE) reviu hoje em ligeira alta a previsão da procura de petróleo em 2014, devido ao aumento do consumo em vários países desenvolvidos e das importações da China no primeiro trimestre.

No relatório mensal sobre o mercado petrolífero, a AIE estima que o consumo este ano será em média de 92,8 milhões de barris por dia, ou seja mais 65.000 barris do que o que tinha estimado em abril.

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Nos primeiros três meses do ano, o mundo consumiu 91,3 milhões de barris por dia, ou seja, mais 190.000 barris adicionais devido a uma maior procura do que a esperada nos Estados Unidos em fevereiro, e no Japão, Alemanha e Reino Unido no primeiro trimestre.

A agência sublinhou que com os dados preliminares de abril constata-se um rápido aumento das importações de petróleo da China que não correspondem a um incremento da procura e que, se se confirmarem, significaria a constituição de um volume de reservas «sem precedentes» de 1,4 milhões de barris por dia em apenas um mês.

Em concreto, durante abril as entradas de petróleo na China foram de 6,81 milhões de barris por dia, com aumentos das chegadas provenientes da Rússia, Omã, Angola e Iraque, país do qual chegou uma quantidade recorde de 700.000 barris por dia.

As importações da China de petróleo iraniano aumentaram até cerca de 600.000 barris por dia, o nível mais alto desde junho de 2012.

Para a AIE, estes aumentos podem ser a resposta ao recente acréscimo das infraestruturas de armazenamento de petróleo, que contribuirá para a segurança energética não só da China, como também de todo o mundo.

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Do lado da oferta, esta aumentou para 92,1 milhões de barris em abril, mais 700.000 barris que em março, graças também neste caso a uma contribuição adicional da Organização de Países Exportadores de Petróleo (OPEP).

Depois de ter atingido um mínimo dos últimos cinco meses em março, a produção da OPEP aumentou 405.000 barris diários para 29,9 milhões de barris por dia, graças em particular ao Iraque, Arábia Saudita, Kuwait e Argélia.

À margem do cartel, os outros produtores forneceram ao mercado em abril 285.000 barris por dia adicionais, dos quais principalmente os Estados Unidos, o Reino Unido e a China.

A AIE refere ainda que foi necessário corrigir em baixa a previsão da extração no Sudão do Sul devido à guerra civil, e na Colômbia devido aos ataques aos oleodutos e conflitos com as comunidades locais.

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