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Alemanha contra aumento do fundo de resgate e obrigações europeias

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Merkel não vê necessidade de aumentar valor do fundo de estabilização e recorda que há impedimentos legais às chamadas e-bonds

A chanceler alemã não vê qualquer necessidade de aumentar o valor do fundo de estabilização europeu. Angela Merkel, que se encontrava numa visita à Polónia, deixou claro aos jornalistas que apoia a moeda única e que a Alemanha tudo fará para manter o euro seguro e forte.

A governante afastou ainda a ideia de emissão de obrigações europeias, conhecidas como E-bonds, uma hipótese aventada novamente na semana passada pelo presidente do Eurogrupo e pelo ministro das Finanças italiano, alegando impedimentos legais.

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Citada pela Reuters, Merkel lembrou que o Tratado Europeu não permite a emissão de obrigações conjuntas da Zona Euro e, em vez disso, instou os países do euro a aplicarem regras orçamentais mais apertadas, para evitar que os países vivam acima das suas possibilidades.

A chanceler alegou ainda, perante os jornalistas, que os países teriam um incentivo acrescido para cumprir as metas orçamentais se tivessem de suportar os juros da sua própria dívida.

Os ministros das Finanças da Zona Euro reúnem-se esta segunda-feira à tarde em Bruxelas, estão sob pressão para aumentarem o valor do fundo de estabilização, que é actualmente de 755 mil milhões de euros. Um valor que, dizem algumas vozes, pode não ser suficiente se, depois da Grécia e da Irlanda, for necessário socorrer outros Estados, como Portugal e sobretudo Espanha, cujo peso na Zona Euro é muito superior.

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«Não vemos qualquer razão no momento para aumentar o valor do fundo», afirmou o porta-vos do governo alemão, Christoph Steegmans, também citado pela Reuters, acrescentando apenas que a reunião do Eurogrupo dará «um sinal conjunto para a estabilidade e confiança».

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