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Amílcar Morais Pires escolhido para novo presidente do BES

CMVM já levantou suspensão de negociação das ações do BES e ESFG

O atual administrador financeiro do Banco Espírito Santo (BES), Amílcar Morais Pires, é o nome proposto para ser o novo presidente executivo do banco, substituindo Ricardo Salgado, segundo a convocatória para a assembleia geral da instituição hoje divulgada.

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Entretanto a Comissão de Mercado e Valores Mobiliários já levantou a suspensão da negociação das ações do BES e do Espírito Santo Financial Group.

Amílcar Morais Pires, que está na administração do Banco Espírito Santo (BES) há 10 anos e tem atualmente a responsabilidade pelo pelouro financeiro é o nome escolhido para a liderança da instituição, substituindo o histórico Ricardo Salgado.

Morais Pires, 53 anos, é licenciado em Ciências Económicas pela Universidade Católica Portuguesa, tendo subido a pulso dentro do BES, sendo, até 2004, assessor do conselho de administração e coordenador do Departamento Financeiro, de Mercados e Estudos.

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Além de ser administrador do BES, o responsável é também membro do conselho de administração do BES Investimento, desde 2005, e integra o conselho de administração da Portugal Telecom (PT) desde 2006, estando apontado para integrar a administração da empresa que resultar da fusão entre a PT e a brasileira Oi.

Nascido em Moçambique em 1961, Morais Pires é visto como o braço-direito de Ricardo Salgado, que lidera o banco desde que este voltou à esfera privada, há 23 anos, e é considerado como o banqueiro português mais influente.

Apesar da boa reputação que goza o administrador financeiro, no que toca à frieza dos números, o ano passado foi tudo menos fácil para o BES, que apresentou prejuízos históricos de 518 milhões de euros, depois de ter registado um lucro de 96 milhões de euros em 2012.

Já no primeiro trimestre, o resultado líquido negativo do banco foi de 89 milhões de euros.

Morais Pires esteve na linha da frente do recente aumento de capital do banco superior a 1.000 milhões de euros, concluído com sucesso, numa operação que deu a conhecer vários problemas no seio do Grupo Espírito Santo (GES).

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