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BCP dispara mais de 4% e segura PSI20

Europa recupera das quedas recentes, numa sessão em que o Ouro bateu um novo recorde e em que a prata toca máximos de 31 anos

A bolsa nacional fechou em alta, graças ao contributo da banca, num dia marcado pela emissão de dívida e de mais cortes de «rating».

O índice PSI20 somou 0,31 por cento para os 7.816,73 pontos, com 14 títulos positivos e seis negativos, numa sessão em que foram trocadas de mãos mais de 63 milhões de acções.

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Na Europa, o dia também foi de recuperação. Os índices registaram ganhos que oscilaram entre 0,16% de Paris e 1,56% de Madrid.

Em Lisboa, a brilhar ficou o BCP. O banco liderado por Carlos Santos Ferreira fechou a disparar 4,24% para os 0,59 euros, tendo registado um forte volume: 33,5 milhões de acções negociadas.

A subida de hoje do BCP é justificada por algumas compras por parte de investidores estrangeiros, que aproveitaram a época de «saldos» na banca para recuperarem posições que tinham alienado. Além disso, há operadores que referem que o banco poderá estar a beneficiar da continuação do reforço por parte da Sonangol.

Ainda no sector, o BES trepou 3,49% para os 2,87 euros e o BPI valorizou 3,48% para 1,24 euros. Isto apesar de hoje a Moody¿s ter cortado a nota de sete bancos portugueses, à semelhança do que fez ontem a Fitch.

Esta recuperação da banca aconteceu, sobretudo, após o leilão de Bilhetes do Tesouro desta manhã. Portugal conseguiu colocar 1.005 milhões de euros em dívida de curto prazo. A colocação de dívida mostrou uma forte procura, ainda que as taxas de juro tenham sido superiores face aos últimos leilões.

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O «sucesso» do leilão provocou um «alívio» generalizado nos juros da dívida portuguesa, que hoje abrandaram dos máximos recorrentes que têm registado.

Nota ainda para os títulos da EDP e Sonaecom que avançaram 1,31% e 2,33%, respectivamente.

Do lado oposto, a Portugal Telecom caiu 0,29% para os 8,25 euros e a Galp Energia cedeu 1,41% para os 15,36 euros, numa sessão em o preço do petróleo, em Londres, voltou às quedas. Apesar disso, o ouro bateu hoje um novo recorde e a prata negociou em máximos de 31 anos.

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