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Bolsa de Lisboa fecha em alta com disparo dos CTT

Restante Europa também ganhou suportada pela aposta em mais estímulos monetários do BCE

A EDPR avançou 1,94% e a casa-mãe EDP 1,22%. A EDPR anunciou hoje a venda de uma participação minoritária num portfólio de ativos eólicos nos Estados Unidos, com um valor implícito de 590 milhões de euros (ME).

O índice português encerrou a ganhar 0,96%, impulsionado pelo disparo de 5,38% dos CTT e pela subida da EDP Renováveis, que fechou uma operação de rotação de ativos, em dia de ganhos na Europa, marcado pela aposta em mais estímulos monetários do BCE, segundo corretores, escreve a Reuters.

Os CTT avançaram para os 8,754 euros. Os títulos têm estado um pouco voláteis desde que o operador postal anunciou, na semana passada, o investimento de 85 milhões de euros (ME) no BancoCTT entre 2016 e 2017 e reviu as previsões de rentabilidade.

"Foram muitos dias a cair e hoje estamos com uma recuperação que é um pouco natural que aconteça. Os títulos dos CTT perderam imenso desde o 'investor day'. Não há grandes notícias", disse Luís Castro, operador da GoldenBroker, no Porto.

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O europeu stoxx 600 subiu 0,92%. Vários membros do banco central estão a considerar novas medidas de estímulo, incluindo a compra de mais dívida, para combater o risco de deflação e fomentar o crescimento.

O BCE reúne na próxima quinta-feira.

"Penso que o corte na taxa de depósitos dos bancos junto do BCE é mais que provável, quase garantido, dadas as últimas declarações dos vários membros do banco central", disse Albino Oliveira, analista da Patris Investimentos, em Lisboa.

"Não tem sido tão clara a mensagem quanto ao aprofundar do programa de compra de dívida, mas há a possibilidade de, por exemplo, poder alargar-se à dívida regional. O que é certo é que é crescente a expectativa que seja prolongado, ou até fique em aberto até a inflação regressar a níveis desejáveis."  

EDP roda ativos

A empresa de renováveis disse que atingiu dois anos antes do esperado o objetivo de rotação de ativos entre 2014 e 2017. A meta era 700 ME e a EDPR já 'rodou' 800 ME.

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O retalho encerrou em alta. A Jerónimo Martins subiu 0,74% para 12,895 euros. A Bryan, Garnier & Co iniciou a cobertura da Jerónimo Martins com uma recomendação de 'Neutral' e um valor justo de 13,5 euros por ação, realçando a atratividade do modelo de negócio da retalhista portuguesa, mas considera que o título está demasiado caro.

A dona do Continente, a Sonae, ganhou 0,73%.

Na banca, o BPI somou 3,81%, mas o Millennium bcp caiu 3,09%. Segundo fonte oficial, o Millennium BCP não tem qualquer exposição à espanhola Abengoa, que está em processo de insolvência, ao contrário do avançado por alguma imprensa.

A Galp Energia avançou 1,12%, a Portucel ganhou 0,71% e a REN ganhou 1,11%.

A REN assegurou a primeira tranche de um empréstimo a longo prazo do Banco Europeu de Investimento (BEI), no valor de 80 ME, para financiar a integração das energias renováveis e reforçar a rede de transporte de eletricidade até 2019.

A telecom NOS perdeu 0,12%.

A rival Vodafone Portugal anunciou que vai investir 125 ME na expansão da rede de fibra para 2,75 milhões de casas até 2017.

A yield das Obrigações do Tesouro portuguesas a 10 anos alivia oito pontos base no dia em que toma posse o novo Governo Socialista em Portugal, beneficiando da expectativa de ação do BCE.

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