A Bolsa de Lisboa terminou a sessão desta segunda-feira a perder 0,68%, pressionada pelas descidas dos títulos da banca e da EDP Renováveis, face a uma Europa mista, em que a fraca liquidez foi contrabalançada pelos máximos do preço do petróleo.
As ações dos bancos nacionais fecharam em baixa, tendo o BPI descido 0,09% e o BCP caído 0,63%, acompanhando o sentimento da maioria dos pares europeus.
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O índice principal sofreu pressão adicional da EDP Renováveis que perdeu 1,36% e da REN que recuou 0,88%, após ter anunciado uma queda homóloga do lucro de 70% para 6,1 milhões de euros nos três meses de 2016. O resultado foi penalizado pelos 25,9 milhões de euros de contribuição extraordinária sobre o sector energético, numa comparação difícil pois há um ano teve um encaixe de 16,1 milhões de euros com a venda da posição na Enagás.
Esta segunda-feira. a gestora de redes eléctricas anunciou uma oferta para comprar até 700 milhões de euros de obrigações e lançar uma nova emissão, com o objectivo "de gerir as próximas amortizações de dívida e estender o perfil da maturidade média da dívida".
Pela positiva, destaque para a subida de 0,77% da Jerónimo Martins, de 0,88% dos CTT, de 0,27% da EDP e de 1,4% da Galp Energia, que beneficiou dos máximos de seis meses fixados pelo preço do petróleo.
O preço do barril de Brent subiu 3% para 49,25 dólares, reflectindo os problemas no fornecimento por parte da Nigéria, Venezuela e Canadá, mas também os comentários da Goldman Sachs que afirma que após quase dois anos de excesso de oferta nos mercado, há agora um défice devido a interrupções na produção.
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