A bolsa em Lisboa segue a negociar em queda ligeira, tal como a maioria das restantes praças europeias. A penalizar estão sobretudo os títulos do sector financeiro.
O índice PSI20 cai 0,19 por cento para os 7.881,44 pontos, enquanto que na Europa as perdas variam entre 0,13% e 0,83%. Frankfurt contraria ao somar 0,10%.
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Ontem o Governo irlandês anunciou que aceitou a ajuda do FMI, BCE e União Europeia mas apenas para a banca. A Irlanda reconheceu ainda que o sector financeiro precisa de um fundo de contingência de valor avultado.
Em Lisboa, a pressionar está a banca. O BES recua 0,84% para os 3,30 euros, o BCP desvaloriza 0,76% para os 0,65 euros e o BPI tomba 0,07% para 1,53 euros.
Nota negativa também para a Portugal Telecom que cede 0,02% para os 9,99 euros, depois de Zeinal Bava ter garantido ontem aos accionistas que vai pagar dividendos e que estão a decorrer os processos necessários para que a questão se concretize ainda em 2010.
A arrastar a bolsa para terreno negativo está ainda a Brisa e a Galp Energia que descem 0,53% e 0,58%, respectivamente. A petrolífera não consegue acompanhar a tendência positiva dos preços do petróleo nos mercados internacionais, que valorizam já há duas sessões consecutivas.
A travar maiores quedas está a EDP que soma uns ligeiros 0,04% para os 2,59 euros e a Mota-Engil que progride 0,2% para os 2,00 euros.
Ainda assim, a grande nota vai para os títulos da Jerónimo Martins (JM) que trepam 0,22% para os 11,52 euros, depois de a empresa ter alcançado um novo máximo esta manhã. A retalhista chegou a cotar nos 11,59 euros, o que corresponde ao valor mais elevado desde que negoceia em bolsa.
Nos EUA, os futuros estão a apontar para uma abertura negativa.
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