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Bolsa fecha no vermelho em dia de fraco volume

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BPI, PT e Sonae pressionam

A bolsa de Lisboa começou mal a semana e chegou mesmo a tocar o valor mais baixo dos últimos cinco meses, apesar de ter fechado com uma queda de 0,15% para 7.279,96 pontos. O dia ficou marcado sobretudo pelo fraco volume de negociações, com menos de 22 milhões de acções a trocarem de mãos, devido ao feriado em Lisboa e ao fim-de-semana prolongado.

O título que mais perdeu foi o BPI, que recuou 1,79% para 0,99 euros, num dia que também fica marcado pelos novos máximos registados pelos juros da dívida pública em todos os prazos.

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Já o BCP ficou estável nos 0,44 euros, no dia em que apresenta os resultados apurados na terceira e última fase do aumento de capital de 1,37 mil milhões de euros. No verde, ficou apenas o BES, que trepou 0,63% para 2,55 euros.

Ainda a contribuir para o fecho negativo, nota para a Sonae, que perdeu 0,96% para 73 cêntimos e para a PT. Depois de ter andado em baixa na semana passada devido aos cortes de rating e recomendações, o peso pesado das comunicações volta esta semana ao vermelho, com uma queda de 0,67% para 7,11 euros.

Em alta, nota para a energia, liderada pela Galp, que trepou 0,52% para 14,63 euros, mas com a EDP também a subir 0,16% para 2,51 euros.

Mas a estrela da sessão acabou por ser a Sonae Indústria, que disparou 5,66% para 1,40 euros. A empresa anunciou que um incêndio deflagrou numa fábrica no Reino Unido, causando prejuízos ainda por apurar, mas garantiu que tem seguro para cobrir as perdas.

Lá por fora, as restantes praças europeias foram afectadas pelo agravar da crise da dívida. Numa altura em que se aguarda por desenvolvimentos no novo pacote de ajuda à Grécia e no envolvimento ou não dos credores privados na reestruturação da dívida grega, os juros das obrigações do Tesouro dos países periféricos voltaram a subir e no caso de Portugal, as taxas atingiram novos máximos em vários prazos.

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As perdas foram lideradas por Milão, que caiu 0,18%, mas também houve quem fechasse em alta, embora ligeira: Frankfurt subiu 0,26%.

Nos EUA, os mercados estão animados por uma fusão no sector segurador e também pela aquisição da Timberland pela VP Corp, maior fabricante mundial de vestuário. A Timberland estava a disparar mais de 40%.

O Dow Jones avançava 0,4% e o Nasdaq 0,3%.

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