Passado o choque inicial pelo anúncio de demissão do primeiro-ministro italiano, que deixou os mercados muito nervosos na primeira sessão da semana, as bolsas europeias estão hoje em recuperação. Os olhos estão postos do outro lado do Atlântico.
A Reserva Federal norte-americana inicia hoje uma reunião de dois dias. No final, deverá atualizar as suas previsões económicas, de desemprego e inflação e ainda dar indicações sobre a sua política monetária e a manutenção de estímulos à economia, como o programa de recompra de obrigações.
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Essa expetativa está a animar as praças, como Milão a registar uma das maiores recuperações: 0,96%. Também Madrid, uma das mais penalizadas pelo receio de contágio da instabilidade política em Itália, avança 0,96%.
Ainda assim, é Lisboa quem regista o maior ganho entre as pares: 1,45% para 5.479,45 pontos.
A subida deve-se sobretudo ao contributo da Jerónimo Martins, que dispara 3,67% para 14,97 euros, no seu Dia do Investidor, onde confirmou que espera obter crescimentos de 2 dígitos nos próximos 3 anos.
A segunda maior subida é da PT, que ganha 2,66% para 3,66 euros.
Na banca, o BCP trepa 1,41% para 7,2 cêntimos e o BES 1,10% para 0,83 euros. O BPI e o Banif avançam 0,8% cada.
Na energia, repete-se o cenário otimista: a EDP recupera 0,76% para 2,12 euros, com a Galp a avançar 0,3%.
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