O preço do petróleo em Londres continua a subir. O Brent do Mar do Norte, que serve de referência às importações nacionais está agora a avançar um por cento para 122,27 dólares, perto dos elevados valores de 2008.
Em Nova Iorque, embora em queda, o petróleo mantém-se próximos dos 108 dólares por barril.
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No entanto, estes preços podem disparar para os 200 a 300 dólares por barril, se o maior exportador de petróleo, a Arábia Saudita, foi o próximo país do Médio Oriente a enfrentar graves problemas políticos.
O alerta surgiu do próprio ministro saudita, o Sheik Zaki Yamani, para quem os protestos do mês passado, reclamando mudanças políticas, não representam um problema imediato, mas que o descontentamento é estrutural na sociedade e está por resolver.
Uma questão em ebulição que, caso exploda, terá impactos directos nos preços do «ouro negro» a nível mundial.
«Se alguma coisa acontecer na Arábia Saudita, os preços podem ir até aos 200 a 300 dólares. Não digo que espero que aconteça alguma coisa num futuro próximo, mas quem esperava a Tunísia?» [país que viveu a chamada Revolução de Jasmim que se contagiou por praticamente todo o Médio Oriente e por alguns países do continente africano], disse o Sheik Zaki Yamani à Reuters.
Por enquanto as negociações desta commodities estão a ser influenciadas, essencialmente, pela revolta na Líbia.
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