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China: flexibilização do yuan «não será imediata»

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Medida vai ser posta em prática gradualmente para «salvaguardar a macroeconomia e a estabilidade financeira»

A China vai pôr em prática uma política de câmbio mais flexível do yuan, conforme foi anunciado no sábado passado, mas já frisou que esta flexibilização não se vai realizar de forma imediata.

Política cambial mais flexível criticada internamente

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«Na actualidade não existem motivos para permitir maiores flutuações», na «taxa de câmbio renminbi» (moeda do povo, como é conhecida a divisa do país, mais do que yuan), salientou o Banco Central da China, num comunicado citado pelo jornal «El Mundo».

A ideia é «salvaguardar a macroeconomia e a estabilidade financeira», segundo um porta-voz daquele banco, citado no mesmo documento. Neste comunicado, divulgado ontem através da Internet, não foi mencionado o termo «reavaliação». O Banco Central da China falou apenas em «aumentar a flexibilidade» da moeda.

EUA aplaudem flexibilização da moeda chinesa

A flexibilização do câmbio anunciada pela China agradou os EUA que vêem nesta medida um trampolim para um maior equilíbrio da economia mundial, tendo em conta as declarações do Secretário do Tesouro norte-americano, Timothy Geithner.

O próprio presidente dos EUA, Barack Obama, avisou os líderes mundiais de que o relançamento da economia está também dependente da determinação das práticas cambiais. Esta advertência surge dias antes da reunião do G20, a 26 e 27 de Junho, em Toronto.

A actual política de câmbio funciona como um obstáculo nas relações comerciais entre a China e os seus sócios, que pensam que o yuan está subavaliado em relação ao dólar, cujo tipo de câmbio se mantém inalterado desde o verão de 2008.

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