A China não interveio no mercado de ações porque os reguladores estão a debater as vantagens de o governo tomar medidas sem precedente para apoiar as ações, segundo a Blomberg, que cita fontes próximas da matéria.
Há argumentos de que a queda das ações terá um impacto limitado na segunda maior economia do mundo e que os custos de apoiar o mercado são demasiado grandes.
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O Shanghai Composite Index afundou 15% em apenas dois dias, acumulando perdas de 4,5 biliões de dólares (3,9 biliões de euros) desde meados de junho, o que abalou a confiança dos investidores um pouco por todo o mundo.
Wang Jianlin, a pessoa mais rica da Ásia, perdeu esta segunda-feira 3,6 mil milhões de dólares (3,1 mil milhões de euros), num dia que foi apelidado a segunda-feira negra.
A Bolsa de Xangai abriu a sessão a cair 6,4% e no fecho avolumou as perdas, que chegaram aos 7,6%. Só este mês a bolsa já perdeu 19% e está em mínimos de oito meses. Foram perdas de 20% em apenas uma semana, entre 17 e 24 de agosto.
Esta segunda-feira a bolsa chinesa encerrou a sessão a perder quase 8,5% a maior queda diária em oito anos.
Também a bolsa de Tóquio voltou a registar fortes perdas esta terça-feira, fechando a cair quase 4%.
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