O petróleo está imparável nas quedas. O crude norte-americano já está no valor mais baixo registado desde o início do ano, na linha dos 67 dólares por barril.
Os motivos são quase sempre os mesmos: ainda não se atenuaram as preocupações com a crise da dívida europeia, sobretudo no que toca aos países mais endividados da Zona Euro. Até porque esses receios podem ter um impacto negativo sobre o apetite pelo risco financeiro e sobre a procura pelo «ouro negro».
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«A crise fiscal na Europa serviu para abrir os olhos do mercado. Apesar da recuperação, está claro que vai ser lenta e dolorosa e vai ocorrer o mesmo com a procura do petróleo», disse o analista do Credit Agrícole CIB, citado pelo Invertia.
Além disso, os dados do Departamento de Energia (DoE) norte-americano divulgados ontem apontam para um aumento das reservas de petróleo em 162 mil barris, para 362,15 milhões.
Em Nova Iorque, o barril de crude está a desvalorizar 2,91 dólares (4,16%) para os 66,97 dólares por barril.
O barril de Brent, que serve de referência para o mercado português, está a acompanhar a tendência: recua 4,04% ou 2,98 dólares, com cada barril a custar 70,71 dólares.
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