Vários bancos de investimento internacionais estão esta quarta-feira a analisar a subida das taxas de juro das dívidas soberanas na Europa, com maior incidência sobre Portugal e a Irlanda, considerando que a tendência de subida se vai manter nos próximos tempos.
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John Davies, especialista do banco de investimento WestLB, afirmou que «o prémio extra que os investidores estão a exigir para comprarem obrigações irlandesas e portuguesas em vez das alemãs poderá continuar a aumentar devido às maiores probabilidades de um incumprimento da dívida».
Por seu turno, Christoph Rieger, responsável pela renda fixa do alemão Commerzbank, considerou, citado pela Lusa que «o aumento das taxas está, sobretudo, restringido à Irlanda, a Portugal e à Grécia, mas, em certa medida, também a Espanha», realçando que «é mais provável que as tensões se agudizem do que melhorem».
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