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Dívida: juros batem máximos históricos em todos os prazos

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Juros da dívida soberana portuguesa seguem esta segunda-feira a bater novos máximos históricos no mercado secundário a dois, cinco e dez anos

Os juros da dívida soberana portuguesa seguem esta segunda-feira a bater novos máximos históricos no mercado secundário a dois, cinco e dez anos, após os ministros das Finanças europeus terem condicionado o empréstimo à Grécia a novo plano de austeridade.

Pelas 13h45, os juros exigidos pelos investidores para transaccionar títulos de dívida soberana portuguesa a cinco anos negociavam, em média, nos 12,88 por cento, no dia em que os ministros das Finanças europeus marcaram para dia 3 de Julho uma nova reunião para analisar o caso da Grécia.

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Este valor é um novo recorde histórico desde, pelo menos, a entrada de Portugal no euro (1999) e significa que estes títulos estão a bater máximos desde 10 de Junho, ou seja, pela sétima sessão consecutiva, segundo os dados da agência de informação financeira Bloomberg.

O spread face à dívida alemã nesta maturidade estava nos 1.073 pontos base neste prazo.

Também a 10 anos os juros dos títulos portugueses negociavam em máximos, ao transaccionar nos 11,13 por cento no mercado secundário, enquanto o spread face à dívida alemã atingia os 817,9 pontos base.

Neste prazo, os juros exigidos pela dívida a 10 anos batem máximos pela terceira sessão consecutiva.

O prazo mais curto, a dois anos, acompanhava a tendência de alta dos outros prazos nesta manhã. Os juros destes títulos negociavam nos 13,08 por cento, acima do anterior recorde de 13,029 por cento registado na sessão de 20 de Junho.

A reunião da última noite dos ministros das Finanças da zona euro, que terminou já na madrugada de segunda-feira, não chegou a um acordo quanto à libertação da quinta tranche do empréstimo à Grécia, no valor de 12 mil milhões de euros.

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