O Tesouro italiano colocou esta quinta-feira 8.006 milhões de euros em títulos de dívida a cinco anos indexados à Euribor e em obrigações a cinco e dez anos, a juros inferiores aos dos anteriores leilões com maturidades semelhantes.
No leilão de obrigações do Tesouro a dez anos, com vencimento em 2022, foram colocados 3.250 milhões de euros à taxa de juro média de 5,24 por cento, contra os 5,5 por cento exigidos pelos investidores na anterior emissão com uma maturidade idêntica, tendo o rendimento ficado a níveis de agosto de 2010.
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Nas colocações das emissões de Obrigações do Tesouro italianas a dez e cinco anos, a procura superou a oferta em ambos os casos.
Nos títulos a 10 anos foi de 5.375 milhões de euros, enquanto que nas obrigações a cinco anos atingiu os 4.117 milhões de euros.
Além disso, foram colocados 2.500 milhões de euros em obrigações a cinco anos com vencimento em 2017, à taxa de juro média de 4,18 por cento, contra 4,19 por cento no anterior leilão com semelhante maturidade.
No caso dos títulos a cinco anos, indexados à Euribor, foram colocados 2.256 milhões de euros, à taxa de juro de 4,6 por cento.
O Banco de Itália explicou que no caso específico desta emissão não se pode estabelecer uma comparação direta com anteriores leilões.
A procura destes títulos foi de 4.083 milhões de euros, enquanto que o total da oferta não atingiu os 2.500 milhões de euros.
Depois dos leilões de hoje, o prémio de risco da dívida italiana, que mede o diferencial entre as obrigações italianas a dez anos e as alemãs com a mesma maturidade, subiu para os 333 pontos base, depois de durante a manhã se ter situado nos 325 pontos.
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Na bolsa de Milão, o índice FTSE MIB seguia em baixa, mantendo a tendência da abertura, ao recuar 1,26 por cento.
A emissão desta quinta-feira põe fim a três colocações que a Itália previu para esta semana e em que colocou 20,322 mil milhões de euros.
Na primeira emissão o Tesouro italiano colocou 3.816 milhões de euros, enquanto que no segundo leilão colocou 8.500 milhões de euros.
Nestas novas emissões, a Itália voltou a pagar menos aos investidores para financiar a sua dívida.
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