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Lisboa já afundou 8% esta semana com pessimismo latente

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Praças europeias fecharam no vermelho, apesar de comentários do BCE

A bolsa de Lisboa fechou esta quinta-feira com sinal vermelho, depois de uma sessão conturbada e acumula uma perda semanal de 8,08%.

Por razões técnicas, a negociação da Euronext Lisbon esteve parada durante cerca de três horas. Às 15 horas retomou a sessão já com sinal intermitente ao somar 0,15%, depois de ter estado a ganhar mais de 1% durante a manhã.

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Esta paralisação da sessão deu-se foi numa altura crítica em que o presidente do Banco Central Europeu discursava em Lisboa. Jean-Claude Trichet deixou as taxas de juro inalteradas em 1% e separou as realidades entre Portugal e a Grécia. Mas o pessimismo foi retomado nas praças europeias.

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Além disso, pouco antes do fecho, o governador do Banco de Portugal admitiu que Portugal deve considerar novas medidas para tornar o seu plano de austeridade mais forte. Vítor Constâncio considera ainda, num encontro com o presidente da República esta tarde, que seria útil se o país conseguisse reduzir ainda mais o seu défice já este ano.

O PSI20 afundou 2,37% para os 6.824,80 pontos, com apenas 4 títulos no verde. Esta é a segunda pior sessão desta semana, depois de ter perdido 4,21% na terça-feira. Ontem, as perdas foram de 1,52%. Segunda-feira foi o único dia de sinal verde, ainda que muito fraco (+0,02%).

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A banca liderou as quedas, com o BES a deslizar 5,06% para os 3,07 euros, o BCP a perder 3,28% para os 0,62 euros e o BPI caiu 2,67% para os 1,49 euros.

Com quedas de mais de 4% ficaram a Cimpor e a Mota-Engil. Ainda o peso pesado das telecomunicações, a Portugal Telecom, perdeu 3,95% para os 7,06 euros.

Londres perde mais de 1% em dia de eleições

No verde, a EDP somou 0,35% para os 2,58 euros, a Zon Multimédia ganhou 0,93% para os 3,26 euros e a Semapa alcançou 0,24% para os 7,23 euros. A Sonaecom destacou-se ao escalar 3,66% para os 1,25%.

Na Europa, os principais índices perderam entre 0,84% (Frankfurt) a 3% (Madrid). Nota para a praça londrina que, em dia de eleições decisivas, recuou 1,5%.

Nos EUA, as preocupações com economias europeias débeis mantém o sinal vermelho e nem dados macroeconómicos mistos conseguem dar alento aos maiores índices. As vendas das cadeias de lojas/armazéns desapontaram e regressou uma sombra do passado. A gigante hipotecária Freddie Mac, que recebeu ajuda milionária, voltou a pedir ajuda ao Governo, agora de mais de 10,6 mil milhões de dólares, após ter reportado prejuízos avultados no primeiro trimestre deste ano.

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