Portugal foi esta quarta-feira ao mercado emitir dívida. O Estado conseguiu colocar 1.123 milhões de euros em Bilhetes do Tesouro a três e seis meses. Os juros caíram na maturidade mais curta e ficaram inalterados na mais longa, quando comparados com emissões anteriores com as mesmas características.
Segundo o Instituto de Gestão do Crédito Público (IGCP), a taxa média ponderada no leilão a três meses ficou nos 4,895%, quando na última emissão de 2 de Novembro tinha alcançado os 4,997%. A procura superou a oferta em 2,4 vezes mais do que no leilão anterior.
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A segunda linha colocada registou uma taxa de 5,250%, a mesma da emissão de 19 de Outubro. A procura também excedeu a oferta (4,1 vezes versus 3,7 vezes).
O IGCP tinha anunciado que o montante indicativo global estava entre os 750 e os 1.250 milhões de euros, pelo que a operação ficou ligeiramente aquém do montante máximo previsto.
Recorde-se que ontem Espanha também foi ao mercado emitir dívida e pagou a taxa de juro mais alta desde 1997. Os custos de financiamento da Bélgica atingiram também máximos de três anos em leilões de curto prazo.
Os mercados estão ao rubro, com o medo de contágio da crise da dívida soberana a Espanha e a França a fazer-se sentir cada vez mais.
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