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Ouro: maior recuo desde Fevereiro de 2010

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Preço cai pelo terceiro dia consecutivo

O ouro está a cair pelo terceiro dia consecutivo em Londres, na maior queda desde Fevereiro de 2010, com as subidas nos mercados accionistas a fazerem limitar a procura por este activo de refúgio.

O facto do mercado CME ter aumentado a margem de futuros sobre o ouro pela segunda vez este mês está também a penalizar.

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A onça de ouro para entrega imediata caiu 30,35 dólares ou 1,7 por cento para 1.728,97 dólares. O ouro já tinha caído 3,8 por cento na quarta-feira, depois de tocar o recorde de 1.913,50 dólares a 23 de Agosto.

O metal para entrega em Dezembro caiu 1,5 por cento para 1.731,30 dólares no Comex (Commodity Exchange), em Nova Iorque. Os futuros, que atingiram um máximo histórico de 1.917,90 dólares a 23 de Agosto, caíram na quarta-feira 5,6%.

Os ganhos registados esta semana nos mercados accionistas, sobretudo após dados que dão conta de que as encomendas de bens duradouros nos Estados Unidos subiram mais do que o esperado em Julho, estará a levar os investidores a sentirem-se tentados a abandonar o ouro.

«O mercado das acções está a subir e a correcção do ouro a que estamos a assistir deve continuar», disse Jesper Dannesboe, analista do Societe Generale, em London, citado pela agência de informação financeira Bloomberg.

Para Justin Smirk, economista sénior do Westpac Institutional Bank, esta é uma «correcção que tinha de acontecer».

Ainda assim, o especialista considera que «no curto prazo há ainda muitas razões para a performance do ouro superar a de outras commodities» uma vez que os «problemas ainda estão por resolver».

A penalizar o preço do ouro estará também a decisão do Grupo CME, o maior mercado de futuros do mundo, de aumentar as margens dos contratos do ouro pela segunda vez este mês.

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