O preço do petróleo está esta quinta-feira a corrigir dos ganhos recentes devido a novos receios quanto à retoma económica de ambos os lados do Atlântico. Nos EUA, a subida dos pedidos de subsídio de desemprego decepcionou os investidores e, do lado europeu, a crise da dívida pública, que continua ao rubro, ameaça abalroar a recuperação.
O corte da notação da dívida espanhola, anunciada esta manhã pela Moody¿s, veio agitar novamente o medo dos mercados, que só aumentou quando se soube que, na semana passada, o Governo dos EUA recebeu mais 26 mil pedidos de subsídio de desemprego, para um total de 397 mil.
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Sinais de que a recuperação da economia pode marcar passo, penalizando a procura mundial de petróleo e que anularam qualquer efeito da notícia de que a maior refinaria da Líbia encerrou devido aos conflitos no país. Os analistas dizem que os riscos de uma interrupção no fornecimento de petróleo líbio estava já descontada nos mercados e nas cotações.
O preço do barril de Brent, negociado em Londres e referência para o mercado nacional, está a baixar 1,73%, ou dois dólares, para 113,94 dólares. Já o petróleo negociado no NYMEX, nos EUA, cai 2,73%, ou 2,85 dólares, para 101,53 dólares por barril.
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