A consultora Ernst & Young teme que Portugal tenha de reestruturar a dívida assim que deixar de receber as tranches do empréstimo internacional de 78 mil milhões de euros, concedidos pelo FMI e União Europeia.
Segundo o jornal «Diário Económico», a consultora defende que o pacote de assistência financeira é apenas uma solução de curto prazo.
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Nas previsões económicas para a Zona Euro, a Ernst & Young entende que o acordo com a troika ajuda apenas a cumprir com as próximas amortizações de dívida.
Para os especialistas, os problemas de fraco crescimento económico e fraca competitividade vão manter-se.
Os economistas estão preocupados com as taxas de juro. Apesar dos juros terem aliviado depois do anúncio do acordo com a troika, as taxas voltaram a atingir máximos.
Na sexta-feira, a taxa de Obrigações a 10 anos superou os 10,9%
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