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Proibição alemã afunda bolsas, BPI dispara isolado

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Europa com quedas entre 2,5 e 3%, EUA cedem 1,5%

A proibição alemã ao naked short selling causou um abalo nos mercados. A medida, destinada a proteger a dívida pública dos países da Europa dos ataques especulativos acabou por constituir uma «mudança das regras a meio do jogo» para os investidores, levando-os a retrair-se.

Um pouco por toda a Europa, o dia ficou marcado por fortes quedas, que alastraram aos mercados norte-americanos. No Velho Continente, as descidas andaram entre os 2,5 e os 3% e do outro lado do Atlântico rondam os 1,5%.

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O euro reagiu também mal durante grande parte da sessão à notícia chegada da Alemanha, tendo registado um novo mínimo de quatro anos, abaixo dos 1,22 dólares. No entanto, perto do fim da sessão, a moeda única recuperou e avançava 1% para 1,235 dólares, perante as expectativas de que outros países da Europa adoptem a mesma medida que a Alemanha e que a Zona Euro apresente um pacote de medidas para proteger a estabilidade do euro.

Em Lisboa, o PSI20 caiu 1,92% para 6.923,08 pontos, acompanhando a tendência internacional. A energia esteve entre as maiores descidas, com a EDP Renováveis, que tem estado entre os maiores movimentos, a ceder 4,81% para 4,65 euros, no dia em que celebrou o seu Dia do Investidor. A empresa anunciou que prevê um aumento anual de 30% nos lucros.

A Galp também cedeu 2,99% para 11,35 euros e a EDP caiu 0,91% para 2,62 euros.

No sector das telecomunicações, a PT, que recebeu um corte de recomendação e preço alvo por parte do BNP Paribas, desceu 3,07% para 7,32 euros.

No sector financeiro, o BES caiu 3,08% para 3,12 euros e o BCP 1,07% para 65 cêntimos. Apenas o BPI escapou à onda vermelha e, contrariando claramente o resto do mercado, disparou 10,48% para 1,72 euros, num dia em que o vice-governador do Banco de Portugal admitiu que existe espaço para novas fusões no sector financeiro nacional.

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