A bolsa portuguesa inverteu o sentimento de queda da abertura, graças à forte subida dos títulos da EDP Renováveis e do BCP.
O índice PSI20 soma 0,56 por cento para os 7.855,03 pontos, com 14 das 20 empresas cotadas a valorizarem. Foram negociadas 36,3 milhões de acções ou 60,9 milhões de euros em Lisboa.
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Na Europa, as praças seguem com tendência mista, depois de uma abertura em baixa. Frankfurt trepa 0,34% e Londres avança 0,16%. Já Paris e Madrid caem 0,06% e 0,34%, respectivamente.
Por cá, o principal destaque vai para os títulos da EDP Renováveis que disparam 2,88% para os 4,25 euros. A empresa já esteve a escalar quase 4% para um máximo de um mês, nos 4,28 euros, num movimento de recuperação técnica generalizado do sector.
Também o BCP leva nota positiva. O maior banco privado português valoriza 1,67% para 0,66 euros. Ainda assim, já esteve a subir mais de 2,5% para 0,67 euros - máximo de mais de dois meses - a beneficiar da conclusão da venda das actividades do banco nos EUA.
Ainda no sector, o BES progride 0,36% para os 3,59 euros e o banco BPI soma 0,18% com cada acção a valer 1,59 euros, numa altura em que os indicadores do risco da dívida de Portugal seguem com tendência de descida, perante os sinais de que o Orçamento será aprovado no Parlamento a 29 de Outubro.
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Os juros das obrigações a 10 anos caem para os 5,55%. Estão a aliviar dos máximos de 6,5% alcançados há cerca de duas semanas.
Entre os pesos pesados, a EDP ajuda ao trepar 1,15% para os 2,71 euros e a Portugal Telecom (PT) avança 0,44% para os 10,09 euros.
A impedir a bolsa de maiores subidas estão as acções da Brisa, Galp e Cimpor. No caso da concessionária a descida é de 0,15% para os 5,16 euros. Já a petrolífera e a cimenteira recuam 0,29% e 0,43%, respectivamente.
Nos Estados Unidos, os futuros apontam para uma abertura em queda, numa semana forte em resultados empresariais.
No mercado petrolífero, o Brent - crude de referência para a Europa e para Portugal - que esteve a cair toda a manhã, avança agora uns ligeiros 0,05% para 82,49 dólares por barril.
No mercado cambial, o euro recua face à divida norte-americana. A moeda única cai 0,66% para 1,3883 dólares.
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