Já fez LIKE no TVI Notícias?

PT é das empresas privatizadas com maior retorno

Esta será a sexta fase de privatização

Desde o início da privatização da Portugal Telecom, em Junho de 1995, a operadora foi das empresas privatizadas em bolsa que mais retorno deram aos accionistas, com uma rentabilidade anual de mais de 11%, segundo dados da Bloomberg.

Na verdade, a PT foi ultrapassada apenas pela Galp, cujo retorno foi sensivelmente o dobro: 26,45%.

PUB

Com o fim dos direitos especiais do Estado na Portugal Telecom, a ser aprovado hoje em assembleia geral, coloca-se um ponto final num longo processo de privatização da operadora de telecomunicações, iniciado há mais de 15 anos quando foi lançada uma oferta pública de venda inicial.

Ou seja, se um accionista tivesse investido mil euros na Portugal Telecom em 1995, hoje teria cerca de 5.750 euros contra, por exemplo, os 5.280 euros que tivesse investido na Cimpor ou os 1.110 euros na EDP.

REN é a que dá menor retorno

Das empresas privatizadas que estão no índice PSI 20, a REN é a que, por enquanto, oferece o menor retorno, com 120 euros por cada mil euros investidos.

Ainda segundo dado da Bloomberg, a PT, desde o início da sua privatização que remunera os seus accionistas 3,4 vezes mais do que a média do índice do PSI 20.

A Portugal Telecom passou por cinco fases de privatização e prepara-se para entrar na sexta quando o Estado se retirar da empresa, uma das medidas negociadas no âmbito da intervenção da troika em Portugal.

PUB

A primeira fase aconteceu em Junho de 1995, a segunda em Junho de 1996, a terceira em Outubro de 1997, a quarta em Junho de 1999 e a quinta fase de privatização em Dezembro de 2000.

Fim dos direitos especiais

O fim dos direitos especiais do Estado enquanto accionista na EDP, Galp e Portugal Telecom foi segunda-feira publicado em Diário da República, cenário decorrente do acordo com a troika.

O Governo aprovou a 5 de Julho em reunião de conselho de ministros extraordinário, a eliminação dos direitos especiais detidos pelo Estado ( golden shares) na Galp Energia, EDP e Portugal Telecom.

O fim dos direitos especiais do Estado enquanto accionista de empresas privadas é uma medida prevista no memorando de ajuda externa a Portugal, que impõe a eliminação até Julho deste ano, e cumpre igualmente uma exigência de Bruxelas.

O ministro das Finanças, Vítor Gaspar, disse na altura que «a eliminação destes direitos especiais, muitas vezes conhecidos como golden shares teria sempre de ocorrer para dar cumprimento às decisões do Tribunal de Justiça da União Europeia».

PUB

Últimas