O presidente da Ongoing, Nuno Vasconcellos, disse esta quinta-feira que subscreve «totalmente» a posição do conselho de administração da Portugal Telecom (PT) e a iniciativa de convocar uma assembleia-geral para os accionistas se pronunciarem.
O Conselho de Administração da PT considerou na terça-feira, após uma reunião de emergência, que a nova oferta da Telefónica pela participação da PT na Vivo «não reflecte o valor estratégico deste activo para a Telefónica», mas decidiu discuti-la directamente com a empresa espanhola e solicitar a convocação de uma assembleia de geral para que os seus accionistas se pronunciem sobre o negócio.
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«Subscrevo totalmente a posição do conselho de administração da PT e a iniciativa de convocar uma assembleia-geral para os accionistas se pronunciarem», afirmou o presidente da Ongoing, que detém uma participação de 6,74% da PT.
Nuno Vasconcellos acredita que «a última proposta feita não partilha com os accionistas da PT uma parte significativa do valor estratégico que a Vivo representa para a Telefónica, na integração com a Telesp».
Para a discussão da oferta com a Telefónica, foram mandatados o presidente do Conselho de Administração da PT, Henrique Granadeiro, o presidente da Comissão Executiva, Zeinal Bava, e o administrador com o pelouro financeiro, Luís Pacheco de Melo, segundo um comunicado enviado pela operadora portuguesa à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários.
A PT e a Telefónica detêm a 50% cada um a holding Brasilcel que controla 60% da operadora móvel brasileira Vivo.
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