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PT/Vivo: «Oi é uma máquina de fazer dinheiro»

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A Oi, uma das alternativas de investimento no Brasil para a Portugal Telecom na eventual venda da Vivo à Telefónica, é a maior operadora local, com cerca de 62 milhões de utilizadores, e considerada um das mais lucrativas do sector.

«É uma máquina de fazer dinheiro. A entrada da Portugal Telecom dará musculatura à Oi e ajudará a fomentar a competição no mercado», disse à Lusa o analista Valder Nogueira, do banco Santander.

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A Oi é pioneira na prestação de serviços convergentes, com actuação em telefonia (fixa e móvel), Internet e TV a cabo.

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«A Oi é uma empresa integrada, apesar do alto endividamento tem uma posição confortável com uma forte geração de caixa», explicou Eduardo Roche, da corretora Modal.

«Com a aquisição da Brasil Telecom, outra empresa de telefonia fixa, por 4,8 mil milhões de reais (1,85 mil milhões de euros ao câmbio da época), em 2009, a Oi passou a actuar em todos os Estados brasileiros.

A aquisição foi resultado de uma complexa operação, que incluiu a mudança da legislação brasileira do sector para permitir que um operador tivesse actuação em todo o país.

Capital português é capital estrangeiro?

Na época, venceu o argumento nacionalista de que um grande operador brasileiro era necessário para conter o avanço de grupos estrangeiros, como a Telefónica e o mexicano Carlos Slim.

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«A pergunta agora é saber se o governo (do presidente Lula da Silva) vai considerar o capital português como sendo brasileiro ou estrangeiro», questionou Valder Nogueira.

Através da holding Telemar Participações, a Oi é detida 100 por cento por capital brasileiro, com os grupos Andrade Gutierrez e La Fonte a deter mais de 50 por cento do controlo da operadora.

O Governo tem influência através dos accionistas minoritários de referência, como o banco estatal BNDES e os fundos de pensão das estatais Banco do Brasil (Previ), Petrobras (Petros) e Caixa Económica Federal (Funcef), com pouco mais de 49 por cento do capital.

Nos últimos dias, a imprensa brasileira tem noticiado que accionistas da PT e da Oi já estão a negociar um possível acordo para troca de posições, com o aumento da oferta da Telefónica pela Vivo.

A Ongoing negou, entretanto, que esteja a negociar uma fusão da PT com a Oi, função que caberia ao conselho de administração do grupo português.

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