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UE faz segunda colocação de dívida em 2 dias

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Operação servirá para financiar empréstimos a Portugal e Irlanda

A União Europeia está a realizar a segunda operação em dois dias para colocar 4,75 mil milhões de euros de dívida, mas com maturidade a cinco anos, para financiar os empréstimos a Portugal e a Irlanda, noticia a Bloomberg.

A colocação estará a ser feita através do European Financial Stabilisation Mechanism (EFSM), na dependência da Comissão Europeia, de acordo com um banqueiro citado pela Bloomberg, quando ainda terça-feira fez uma colocação de igual valor mas com maturidade a dez anos. A operação ainda estará a decorrer, razão pela qual o responsável não quis adiantar mais pormenores.

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Contactada pela Agência Lusa, fonte comunitária confirmou a operação e indicou ainda que «a taxa de juro a pagar será mais baixa porque a maturidade também é menor» e que esta segunda operação também servirá para obter os fundos a entregar a Portugal «antes do final do Maio».

Tal como na operação realizada na terça-feira, os fundos captados no mercado serão distribuídos entre Portugal e Irlanda, os dois países que recebem apoio através deste mecanismo, sendo no caso da operação de terça-feira 1,75 mil milhões de euros destinados a Portugal.

Por esses 1,75 mil milhões de euros Portugal terá de pagar uma taxa de 5,68 por cento, revelou na altura fonte comunitária à agência Lusa, explicando ainda que a taxa a pagar por Portugal é composta pelos 3,53 por cento que custou financiar este empréstimo no mercado, mais 200 pontos base (ou dois pontos percentuais) de spread, a que acrescem ainda 0,15 por cento para gastos administrativos.

A mesma fonte adiantou na altura que Portugal deverá receber até 31 de Maio 5,25 mil milhões de euros: 1,75 mil milhões de euros do EFSM, 1,75 mil milhões de euros do Fundo Europeu de Estabilização Financeira (FEEF, ou EFSF na sigla em inglês) e mais uma fatia de igual montante do Fundo Monetário Internacional (FMI).

Cada uma destas entidades contribuirá, de acordo com o pacote de assistência financeira a Portugal de 78 mil milhões de euros aprovado pela União Europeia a 17 de maio último, em partes iguais de 26 mil milhões de euros.

As operações estão a ser lideradas por um consórcio bancário composto pelo BNP Paribas, Crédit Agricole, Crédit Suisse, DZ Bank and JP Morgan. E participaram ainda o Bank of America (BofA) Merrill Lynch, Barclays Capital, Deutsche Bank, HSBC, Morgan Stanley, SGCIB, UBS Investment Bank, e Unicredit (HVB).

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