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Alemanha recusa alargar ajudas a países endividados

Chanceler Angela Merkel diz que «temos de nos assegurar que países que hoje estão fracos se vão tornar mais fortes» até 2013

A Alemanha recusa estender, para além de 2013, o fundo de resgate da União Europeia destinado aos países mais endividados. Este anúncio surge precisamente no dia em que os riscos da dívida portuguesa e irlandesa foram os que mais subiram em todo o mundo. Mais: os juros da dívida portuguesa estão bem próximos dos níveis da Grécia um dia antes da entrada do FMI no país.

«A Alemanha não consentirá alargar os fundos, tal como eles estão agora», disse esta terça-feira Merkel, citada pela agência Lusa, num discurso a uma federação de trabalhadores em Berlim.

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Os líderes europeus criaram um pacote de ajuda de centenhas de milhares de milhões de euros, com o apoio do Fundo Monetário Internacional e de bancos centrais de todo o mundo no passado mês de Maio, numa altura em que a Grécia se encontrava numa espiral de défice sem fim à vista.

O fundo de ajuda é constituído por 440 mil milhões de euros em garantias de países da Zona Euro, 250 mil milhões de euros em empréstimos do FMI e 60 mil milhões de euros em empréstimos angariados em conjunto pelos 27 países da União Europeia.

E a Alemanha defende que «temos de nos assegurar que os países que hoje estão fracos se vão tornar mais fortes», até porque a maior economia da Europa é a que mais contribuiu para o fundo de resgate europeu.

Por isso mesmo, advoga agora punições mais duras para os países incumpridores das metas do défice. Punições essas que passam por sanções automáticas para quem viole as regras, incluindo a suspensão dos direitos de voto e o corte às ajudas comunitárias.

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