O México vai apresentar oficialmente a candidatura do governador do banco central do país à liderança do Fundo Monetário Internacional (FMI). Está a crescer a lista de potenciais substitutos do anterior director-geral da instituição, na sequência do envolvimento de Dominique Strauss-Kahn num escândalo sexual.
O ministro mexicano do Orçamento, Ernesto Cordero, vai «propor a candidatura de Agustin Carstens, actual governador do Banco do México, para assumir o cargo de director-geral do FMI», anuncia o ministério, num comunicado citado pela Lusa.
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Agustin Carstens lidera o banco central mexicano desde Janeiro do ano passado. Foi igualmente membro da Comissão de Desenvolvimento do FMI e do Banco Mundial entre Março de 2007 e Outubro de 2009.
O posto de director-geral do FMI ficou livre desde que Dominique Strauss-Kahn se demitiu, na última quinta-feira, cinco dias depois de ter sido preso em Nova Iorque, acusado de ter abusado sexualmente uma empregada de hotel.
O ex-director-geral continua a garantir que está inocente e que vai utilizar toda a sua energia para provar a inocência.
Ao abrigo de um acordo entre a União Europeia e o FMI, o líder do fundo tem sido sempre europeu, e o do Banco Mundial americano, apesar das economias emergentes, como o México, a China e o Brasil, terem já apelado ao fim deste sistema.
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